sábado, 26 de março de 2011

Atividade Paranormal em Tóquio

Atividade Paranormal em Tóquio
Atividade Paranormal em Tóquio é uma continuação nipônica do hypado longa de 2007, e rodada em paralelo com a própria sequência estadunidense (é só notar que ambas as produções são de 2010). E eis o melhor de tudo: é um filme oficial da franquia! Inclusive foi produzido por Oren Peli, o diretor do longa original. Bizarro, não? Você pode escolher qual segunda parte quer assistir. Isso que eu chamo de dar opções ao público!
Pois bem, neste exemplar acompanhamos a jovem Haruka Yamano, que retorna a Tóquio de uma viagem nos EUA com as duas pernas quebradas e uma assombração na bagagem. Imediatamente, todas aquelas bobagens dos outros dois filmes começam a acontecer em sua casa. Seu irmão Koichi decide filmar tudo para tentar saber o que está acontecendo. Sim, é a mesma história dos outros filmes e o mesmo esquema narrativo, com as câmeras caseiras. E também a mesmíssima progressão da história, como se houvessem três filmes, mas só um roteiro.
Mas sabe que, diferente dos outros dois longas, até que eu entrei no clima deste aqui? Continuo achando essa série apenas medíocre, e ela nem mesmo está entre meus subgêneros favoritos do cinema de terror, mas até que me entretive durante a projeção e tomei dois ou três sustos, graças à edição de som no talo.
O legal aqui é constatar as diferenças culturais. Enquanto a continuação estadunidense segue a cartilha de ser maior em todos os aspectos (casa maior, mais gente, bebê, cachorro e várias câmeras), este é muito mais humilde. Koichi usa duas câmeras e isso é o máximo de coisas a mais em relação ao original.
Fora isso, outro ponto positivo e também relacionado à cultura é que, logo que as coisas começam a acontecer, não há aquele chavão batido dos personagens tentarem explicar racionalmente os fenômenos. Koichi já sai acreditando de cara que é alguma coisa sobrenatural e assim o filme avança sem grandes enrolações.
Quem gostou dos outros dois filmes da franquia, certamente vai gostar deste também. Quem não curtiu, pode ter alguma chance de simpatizar com esse, mas eu não apostaria minhas fichas nisso. E me despeço com a dúvida: será que eles vão levar a cinessérie para outras grandes metrópoles do mundo? Quem sabe daqui a alguns anos não temos um exemplar de Atividade Paranormal filmado em alguma cidade brasileira?
Fonte: delfos

Ninja Assassino


A história começa com uma eletrizante cena onde diversos membros da Yakuza são dilacerados por um certo assassino misterioso. Somos então apresentados a Raizo, ninja aparentemente vilão que passa seus dias treinando artes marciais em seu quarto. Abusando de flashbacks, todo o passado deste jovem nos é revelado. Adotado ainda criança por uma organização secreta e muito antiga, ele foi treinado para ser uma arma letal. Passando por dolorosos aprendizados, o jovem ninja não parece se adaptar totalmente a filosofia fria e mortal do clã, ainda mais quando mexem com a garota de seus olhos. Paralelo a isso, a pesquisadora e agente da Europol Mika Coretti, desenrola uma investigação, descobrindo que os estranhos massacres estão ligados a movimentações financeiras, revelando um possível caráter de assassinatos políticos.

O primeiro ato do filme é simplesmente maçante. Em meio às recordações da infância de Raizo, o filme permanece num ciclo monótono, que por vezes é interrompido por alguns membros decepados. Já no segundo ato o filme toma mais corpo e fica mais interessante.


O filme acerta em muitos pontos. As lutas são espetaculares. Recheadas de efeitos visuais muito bem utilizados, elas são de uma violência absurda, chegando a ser “gore” em alguns momentos. Toda a coreografia e criatividade das cenas chamam a atenção. A montagem de verdadeiras pinturas, típicas dos Wachowski, estão lá, com seu slow motion e estrelas ninjas voando para todos os lados. Outro ponto muito positivo é a maneira com que os ninjas em questão são explorados. De forma quase sobrenatural, eles ganham ares assustadores e inovadores. Suas aparições das sombras são ótimas e todos os elementos em volta de seu treinamento, como o uso da punição física para ensinar, são muito contundentes (ao assistir parecemos sentir que aquilo deve doer pacas!).

Ninja Assassino é muito bom no que se presta a mostrar, não é nenhuma obra-prima da sétima arte, mas é um puta filme de ação, daqueles que há muito tempo não passam em uma Tela Quente. As cenas de ação são ótimas e chegam até a parecer críveis em certos momentos não abusando de acrobacias impossíveis. E a história embora rasa é bem interessante e até renderia uma continuação. Para mim cinema pipoca é isso.
Fontes:rapadura açucarada

sexta-feira, 25 de março de 2011

DCU ONLINE


Logo de cara, dá para perceber o esmero na produção, já que o sistema de criação de personagens é carnudo – de fato, antes mesmo de escolher tipos de combate, poderes e movimento, você se sentirá tentado a criar vários heróis e vilões, somente para fazê-los diferentes a cada turno. Ainda mais com os belos desenhos do quadrinista Jim Lee, que conduziu o projeto. Mesmo que a customização permita criar um personagem bem diferente daqueles já conhecidos do universo DC Comics, , o novato sempre é agraciado por um mentor.

Na trama, Lex Luthor associa- se a um bando de vilões e faz um ataque em massa aos heróis. Quando a vitória é certa, Brainiac invade o planeta com um exército de robôs que dizima todos que contenham superpoderes. Luthor escapa, viaja para o passado para alertar os heróis, enquanto bombardeia o mundo com uma energia passível de transformar pessoas comuns em extraordinárias, conferindo-lhes os poderes dos heróis e vilões que
vale a pena perambular pelas ruas de Metropolis e Gotham City, nem que seja somente para notar a beleza dos gráficos e se deparar com cenários famosos. DC Universe Online, afinal, é um jogo feito para apreciadores de quadrinhos, com uma centena de detalhes interessantes que podem passar despercebidos pelos jogadores nem tão envoltos pela mitologia DC.

fonte: omelete

Nove Rainhas


dirigido pelo estreante Fabián Bielinsky, quebrou recordes de bilheteria na Argentina - seu país de origem.

A trama gira em torno de um conjunto de valiosíssimos selos, as Nove Rainhas que dão nome ao filme. Juan e Marcos são dois vigaristas que acabam se conhecendo por acaso em uma loja de conveniência. Após algumas "negociações" iniciais, decidem aplicar o golpe do baú em um ricaço colecionador das peças, que está temporariamente instalado em um luxuoso hotel na cidade, vendendo-lhe uma cópia falsa das Nove Rainhas. Claro, o plano não sairá exatamente como o previsto e o roteiro apresenta mais alguns personagens que darão um rumo inusitado à história.

Nove Rainhas não só nos apresenta diálogos bem escritos e um elenco afiado, como também merece crédito pelo roteiro um tanto original, mostrando situações ora engraçadas, ora tensas, conseguindo um resultado bem satisfatório, mas que ainda assim peca um pouco pela falta de ritmo em algumas seqüências. O que acaba compensando a falha são as reviravoltas que, vira e mexe, dão o ar de sua graça no decorrer do filme.Bielinsky já mostra boa habilidade com a câmara, proeza admirável em se tratando de um trabalho de estréia. Nove Rainhas consegue entreter facilmente, entre outros aspectos, pelo cínico clima de desconfiança que o diretor conseguiu extrair de seu competente elenco, o que acaba movendo os personagens até o final das quase duas horas de projeção.

Fonte: cornflakepromises

tekken



TEKKEN é uma das séries de games de luta mais famosas de todos os tempos. Sucesso principalmente da plataforma Playstation, era só uma questão de tempo até ser levada às telas de cinema. De fato, os boatos foram ficando mais fortes, e culminaram nos rumores sobre o elenco, que incluiria Jackie Chan e Cary-Hiroyuki Tagawa! Alguns nomes se confirmaram, outros não; mas o fato é que a dúvida fundamental era qual linha o filme seguiria, a de Street Fighter - A Última Batalha (apesar de encabeçado por Jean Claude Van Damme, descaracterizou tanto os personagens que o resultado foi constrangedor) ou de Mortal Combat - O Filme (que apesar do enredo de filme B manteve-se fiel ao visual e aos poderes de cada personagem). Agora que o filme acaba de ser lançado em DVD, posso afirmar que felizmente o longa se aproxima mais do segundo caso.
Transposições cinematográficas nunca conseguem ser extremamente fiéis, e nesse caso o desafio era ainda maior: como resumir ou adaptar em menos de 2 horas um enredo que cobre 6 jogos? Afinal, durante toda a saga, ocorrem inúmeras trocas entre protagonistas e vilões/chefões de fase final. No primeiro jogo, o protagonista era Kazuya, filho de Heihachi Mishima, com quem disputa a liderança da companhia da família, o que será decidido no torneio Iron Fist. Possuído por um demônio, Kazuya derrota o pai, que sobrevive para protagonizar o segundo game (onde ocorre a primeira troca entre protagonista e antagonista; agora Kazuya é o chefão final). A partir da terceira versão, entra em cena Jin, filho bastardo de Kazuya e neto de Heihachi, que também possui o gene demoníaco do pai. E é uma confusão, com pai jogando filho em precipício, filho jogando pai em vulcão, pai e filho se unindo para depois se traírem, etc!
Assim, o mote do filme continua sendo a disputa entre Kazuya e Heihachi, e Jin Kazama como o protagonista. Mas o enredo pouco importa, pois a preocupação principal dos fãs era a qualidade das lutas, além da caracterização dos personagens. A coreografia ficou a cargo de Cyril Raffaeli, coreógrafo francês mais conhecido por papéis de coadjuvante em Beijo do Dragão e Duro de Matar 4.0, e principalmente como co-protagonista nos dois B13. Ele se sai bem , embora eu ache que ele poderia ter inovado mais.

Quanto à caracterização dos personagens, aqui cabem alguns comentários. Infelizmente, Jackie Chan não participa do filme (boatos indicavam que ele faria o policial Lei Wulong, personagem inspirado por ele), mas Cary-Hiroyuki Tagawa (que fez Shang Tsung em Mortal Combat) faz um Heihachi muito parecido com o personagem, apesar de eu achar aquele cabelo um pouco constrangedor. Contudo, no filme o velho é justo e honrado, apesar de rígido, sendo que no game ele é tão malvadão quanto Kazuya (que, aliás, não parece nem um pouco com o game).

Tekken combina elementos de dois filmes baseados em games que deram certo: a caracterização razoavelmente fiel de Mortal Combat e as gostosonas em trajes sumários de D.O.A. A cena mais marcante para mim é quando Christie "encosta" Jin na parede e fala "Vou te dar uma surra amanhã.", e ele pergunta "Você promete?"Hahaha! Seria a minha resposta também....
Pelo filme em si eu daria nota 7, mas pela Christie, arredondo para 8.0!

Agora, se você estava achando que Tekken levaria o Oscar como melhor adaptação de todos os tempos, caiu do cavalo mesmo. Não tem como uma adaptação desse estilo ficar tão fiel sem parecer ridícula.
Fontes: ONARI BLOG

quinta-feira, 24 de março de 2011

O CLONE
Um campeão de audiência no ar outra vez
Cultura muçulmana, clonagem humana e dependência química são os principais temas de O Clone, que tem como fio condutor a história de amor vivida pela muçulmana Jade (Giovanna Antonelli) com o brasileiro Lucas (Murilo Benício). - A história tem início na década de 1980, quando Lucas conhece Jade no Marrocos. Filha de muçulmanos nascida e criada no Brasil, Jade foi viver com o tio após a morte da mãe, Sálua (Walderez de Barros). Os dois jovens se apaixonam à primeira vista, mas são impedidos de ficar juntos por causa dos costumes muçulmanos, defendidos com rigor pelo tio de Jade, o patriarca Ali. Sid Ali se agarra às crenças e à cultura árabe para arranjar bons casamentos para as sobrinhas Jade e Latiffa (Letícia Sabatella), que estão sob sua proteção. Para isso, ele conta com a ajuda da empregada Zoraide (Jandira Martini), confidente e cúmplice das meninas. - Lucas tem um irmão gêmeo, Diogo, cuja semelhança com ele se resume à aparência física. Diferentemente do introspectivo Lucas, Diogo é o típico rapaz namorador, alegre e brincalhão, considerado o mais indicado para suceder o pai, Leônidas (Reginaldo Faria), em seus negócios. Leônidas é viúvo e vive uma relação apaixonada com a extrovertida Yvete (Vera Fischer), mas Diogo desaprova o relacionamento, principalmente após descobrir que foi com ela, a namorada do pai, com quem passou uma noite no Marrocos. Yvete não sabia que Diogo era filho de Leônidas. Para desespero da família, Diogo sofre um acidente de helicóptero e morre nos primeiros capítulos da trama. Sua morte distancia Yvete de Leônidas, e frustra os planos de Lucas que, diante da tragédia, volta atrás em seu compromisso de fugir com Jade. Sem alternativa, Jade retorna para sua família e se casa com Said (Dalton Vigh). - Abalado pela morte do afilhado, o cientista Albieri (Juca de Oliveira) decide clonar o outro gêmeo, Lucas, como forma de trazer Diogo de volta e realizar um sonho: ser o primeiro a realizar a clonagem de um ser humano. Sem que ninguém tome conhecimento da experiência, Albieri usa as células de Lucas na formação do embrião e o insere em Deusa (Adriana Lessa), que pensa estar fazendo uma inseminação artificial comum.

Curiosidades: - O Clone estreou pouco depois dos atentados terroristas de 11 de setembro em Nova York e Washington, o que poderia prejudicar a boa aceitação da trama entre os telespectadores, já que um dos núcleos principais era de personagens muçulmanos. Mas a novela virou um sucesso de público. - O tema da clonagem humana ganhou as primeiras páginas de jornais de todo o mundo, quando o médico italiano Severino Antinori anunciou que faria o primeiro clone humano em novembro de 2001, exatamente um mês após a estréia da novela. A trama de Glória Perez foi idealizada um ano antes do anúncio do italiano, mas o assunto, que até então era pouco discutido, explodiu na mídia. - O Clone foi um sucesso de público e expressões árabes faladas pelos personagens ganharam as ruas, como “Maktub”, “Inshalá”, “Haram”, “Jogar ao vento” e “Arder no mármore do inferno”. O mesmo aconteceu com frases como “Cada mergulho é um flash” (proferida pela personagem de Mara Manzan) e “Não é brinquedo, não!”, dita por Dona Jura, que viraram bordões de sucesso. - Os médicos dr. Molina (Mário Lago) e miss Brown (Beatriz Segall), personagens da novela Barriga de Aluguel (1990), fizeram uma participação especial numa discussão ética e científica sobre a clonagem humana.

Fonte: Memória Globo