quinta-feira, 22 de abril de 2010

Um Sonho de Liberdade - Filme

Um Sonho de Liberdade consegue ser uma das melhores adaptações de um texto de Stephen King para o cinema, contando a história do pobre bancário que é mandado para a cadeia sob a acusação de ter matado a própria esposa. O filme foi escrito e dirigido por Frank Darabont, que devia só trabalhar com textos de Stephen King, como já comprovou nos excelentes A Espera de um Milagre e O Nevoeiro. Darabont demonstra enorme sensibilidade e coragem ao deixar um tempo na história para narrar a jornada de um dos personagens fora da prisão (Brooks). A estrutura lembra a narrativa de um livro, e funciona muito bem.Tim Robbins e Morgan Freeman estão em um de seus melhores momentos (Freeman, aliás, adota o estilo de atuação que vem marcando sua carreira: o senhor sábio que também narra o filme: vide Menina de Ouro).

vemos que podemos prender uma pessoa, seu corpo, mas não conseguimos manter presos sua mente e seu espírito e nem retirar suas esperanças quando a mesma acredita fielmente que vai conseguir o que deseja e luta corajosamente para isso acontecer. É um ótimo filme, que recomendo, mas é lamentável que não tenha recebido nenhum dos prêmios aos quais foi indicado no Oscar. A sua maior recompensa, no final, foi o grande apoio do público.

Um Sonho de Liberdade está no topo do IMDB como o filme mais bem cotado. Não é a toa. É sensível, bruto quando é necessário, mas é uma obra atemporal, cujo envolvimento do espectador é profundo e marcante

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Batman - O Retorno - Adaptação Oficial do Filme

Sinopse: Com o objetivo de manipular Gotham City, um milionário tenta transformar o Pinguim, um ser deformado que tinha sido abandonado ainda bebê nos esgotos, em prefeito da cidade. Como se isto não bastasse, surge a Mulher-Gato que, apesar de ser linda e sedutora, também tem dupla personalidade, em razão de problemas no passado. Ambos se tornam verdadeiros pesadelos para Batman no presente.

A Menina e o Porquinho

O livro infantil A Menina e o Porquinho , escrito em 1952 por E.B. White (o mesmo autor de O Pequeno Stuart Little ), é um grande clássico do gênero. Já vendeu 45 milhões de cópias no mundo todo, foi traduzido para 23 idiomas e recebeu um punhado de adaptações para televisão, desenhos animados e teatro. Faltava um longa-metragem live action para cinema. Não falta mais. Depois que a tecnologia desenvolvida para o filme Babe, o Porquinho Atrapalhado provou que os animais podem “falar” na tela grande, sem perder o sincronismo com os lábios, uma versão cinematográfica deste grande sucesso editorial era o caminho lógico a ser trilhado.

Para quem não leu nenhum dos 45 milhões de exemplares publicados do livro, vale lembrar que a história fala de Wilbur, um simpático leitão que estava a ponto de ser sacrificado quando é salvo pela garotinha Fern (a ótima Dakota Fanning, de A Guerra dos Mundos ). Nasce entre ambos uma forte amizade e logo a simpatia do leitão conquista também os vários animais da fazenda. Porém, o Natal está chegando e, com ele, o inexorável destino de Wilbur: ser servido com uma maçã na boca. A luta dos animais para mudar o rumo das coisas pré-estabelecidas pelo cruel mundo dos humanos e a união de todos os bichos para salvar o porquinho de seu triste fim traçam as diretrizes desta simpática fábula. Um trabalho que ainda consegue manter um bem-vindo frescor de simplicidade e otimismo num momento em que os filmes infantis são dominados por um incontável número de desenhos animados de lutas e violências. Neste sentido, foi bastante feliz a opção dos roteiristas em manter a história ambientada nos nostálgicos anos 50. Ainda que direcionado principalmente às crianças, A Menina e o Porquinho também não deixa de ser uma opção leve e agradável para adultos saudosistas que desejam mostrar aos seus filhos e netos um pedacinho de um mundo mais ingênuo e menos tecnológico.


Wilber é parecidíssimo com 'Babe - O Porquinho Atrapalhado', mas felizmente quem rouba a cena e torna o filme mais interessante é a aranha Charlotte, cativante e mais inteligente que os outros personagens.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Emma Frost


Trabalhei minha vida toda para deixar minha mente tão perfeita quanto meu corpo. Para ser fria, dura e sem emoções. E talvez esse seja meu erro

criada por Chris Claremont e John Byrne em 1980, inicialmente como uma vilã, Emma Grace Frost é uma das personagens que mais se desenvolveram durante todos esses anos desde sua introdução. De vilã amarga e arrogante passou a ser uma professora doce e gentil com seus alunos, até presenciar o assassinato não só de alguns de seus alunos, mas também como o de 14 milhões de mutantes, e se tornar uma anti-heroína aparentemente fria, mas mantendo seu bom caráter. Amada e odiada por fãs de X-Men por todo o mundo, essa complexa personagem tem roubado os holofotes da HQ desde sua reintrodução nas comics, em New X-Men #115

Emma Frost é uma poderosa telepata capaz de ler mentes, projetar seus pensamentos em outras mentes, controlar mentes, alterar memórias e percepções, consegue ir e voltar do Plano Astral, criar ilusões para confundir seus inimigos, também é capaz de projetar rajadas psíquicas (Psi-Bolts), e etc. Depois do ataque em Genosha, Emma desenvolveu uma mutação secundaria, consegue transformar sua pele, cabelos e unhas em diamante orgânico. Nessa forma, Emma fica indestrutível, ganha super-força, fica invulnerável a fogo, veneno, ácido, não sente calor, frio ou sede. Mas não é capaz de acessar seus poderes telepatas. Origem:
Emma é de uma rica família de Boston que vinda da Inglaterra em 1.600. Quando a jóvem, Emma Frost tornou-se capaz de ler os pensamentos das pessoas, suas notas subiram de medíocre para a maior da turma. Mas também foi o início da ruína da família Frost. Seu irmão foi internado depois de tentar se matar pelas retaliações de seu pai devido a sua homossexualidade, a carreira de modelo de Adrienne é revelada assim como o adultério de seu pai. A mãe de Emma começa a se entupir de remedios após a descoberta da traição.Não conseguido suportar o mau-caratismo de seu pai, Emma foge de casa.
Ame-a ou odeie-a, é inegável que Emma Frost é uma das personagens mais desenvolvidas e identificáveis da Marvel. Só espero, de verdade, que nenhum roteirista maluco estrague sua personalidade excelente ou dê a ela uma “morte de HQ” chula e sem sentido, como tantas outras.

download hqs:http://www.actionsecomics.net/2008/12/emma-frost.html

sábado, 17 de abril de 2010

425 personagens em uma unica imagem

Fantástica imagem criada por Martin VanWoudenberg, no DeviantART.Agora teste seus conhecimentos em games:

(click na imagem pra ver maior)

1. Dê o nome dos 375 jogos que aparecem na imagem
2.Dê o nome dos 425 personagens exibidos3.
Dois dos jogos mostrados nunca foram lançados. Quais são?
4. Dez personagens aparecem mais de uma vez. Quais são eles?
5. Qual personagem participa de mais jogos?
6. Quais jogos estão representados por um inimigo e não pelo seu herói?
7. E cinco jogos estão representados por objetos! Quais são eles?
8. Quais personagens são “mascotes” de seus consoles? (essa é fácil demais…)
9. Qual é o jogo mais antigo mostrado na imagem?
10. Quais personagens estão caçando ou vigiando um a outro?
11. Quais personagens já estão mortos?
12. Onde está o cadáver mutilado?
13. Onde estão escondidos os 20 bonequinhos de Fallout 3

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Bom, muitos de vocês provavelmente já viram esta imagem. Eu acho ela um mix de personagens de games muito legal, pois ela tem bastante gente de jogos menos populares e menos de jogos famosíssimos:

(click na imagem pra ver maior)

Boa Diversão!!!

Nemesis

Depois de mostrar uma garotinha decepando bandidos em Kick-Ass, uma sociedade de vilões que dominaram o mundo em Wanted, os heróis da Marvel quebrando o pau em Civil War e uma nova visão dos Vingadores no Universo Ultimate, o escritor escocês Mark Millar (com desenhos de Steve McNiven) nos apresenta sua mais nova criação: Nemesis.
A partir da pergunta "o que aconteceria se o Coringa tivesse o intelecto e os recursos do Batman" podemos começar a ler essa nova história. Nemesis é um psicopata fodão que após empacotar uma parte dos chefes de polícia de alguns países da Ásia torna sua atenção a Washington, onde reside um policial que pelo jeito compartilha um passado com o lunático.Os dementes de plantão vão adorar saber que assim como Kick-Ass, essa nova HQ é ensopada de sangue e tripas. Talvez torne o negócio gratuíto como Kick-Ass tornou, talvez não, o fato é que sangue e tiros sempre divertem. a própria DC se manifestou contra a HQ por causa dessa primeira imagem do post e de declarações de Millar envolvendo o Coringa e o Batman. Por ser lançada através de uma subsidiária da Marvel Comics a concorrente mandou um "pedido" para o escritor dar uma abaixada na bola.Ainda é cedo pra saber se Nemesis vai vingar.

o fulano aki leu a primeira edição e acha que a parada tem futuro.
Pra quem quiser dar uma conferida: Nemesis #01

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Cães de Aluguel


"Escuta aqui, eu não vou te enganar, ta legal? Eu to pouco ligando para o que você sabe e o que não sabe. Mas eu vou te torturar do mesmo jeito, não pra conseguir informação, é que eu acho divertido torturar um policial, pode dizer o que quiser, eu já ouvi tudo, o máximo que pode fazer é pedir uma morte rápida... só que... não vai ter!
O filme, lançado em 1992, conta a história de um grupo de ladrões, desconhecidos entre si, que são contratados para realizar um grande assalto, mas que dá errado, a polícia sabia de tudo... os ladrões vão chegando um a um no lugar marcado para o encontro deles e agora querem descobrir quem é o traidor...
A sacada do filme é entender quem é o traidor, que no meio do grupo, delatou o assalto que eles praticaram para a polícia. Apesar do roubo ter sido bem sucedido, a polícia estava preparada contra eles e seguem em perseguição contra os bandidos – que são chamados por cores em inglês e alguns tem seus reais nomes divulgados durante a trama – até que alguns deles vão chegando aos poucos num ponto de encontro: um galpão onde dois terços do filme acontece. Cada ladrão tem uma personalidade diferente e todos são suspeitos aos olhos de todos, o que é a única unanimidade entre o grupo. A situação se torna insustentável.
Tarantino quebrou de maneira absolutamente brilhante a linha narrativa de sua história, contando a trama de uma maneira não-linear que surpreende. O filme vai e volta no tempo com extrema naturalidade, fazendo o espectador acompanhar, ao mesmo tempo, o que já aconteceu e o que acontece “atualmente” na história. Simplesmente genial.

Atividade Paranormal

“após assisti-lo você irá pensar duas vezes na hora de apagar a luz do quarto e ir dormir.”

Em 1999, o estilo documental de se apresentar um filme de ficção foi trazido à baila com o lançamento de A Bruxa de Blair. Na época, imersão na história provocada pela câmera na mão e a narrativa em primeira pessoa elevaram a instigação do terror a um patamar diferenciado. Pegando carona, produções caras procuraram explorar este filão, como Cloverfield (2007) e o espanhol REC (2008), obtendo êxito. Voltando ao início do ciclo, ou seja, das produções baratas e beirando o trash, encontra-se Atividade Paranormal (Paranormal Activity, EUA, 2007), filme onde um casal é aterrorizado por poltergeist nada amigável.


Katie (Katie Featherston) e Micah (Micah Sloat) vivem nos subúrbios de Los Angeles, e Katie vem se queixando de presenciar fatos estranhos, de cunho paranormal. Daí, seu namorado usa este fato para comprar uma câmera de última geração, com o intuito de “documentar as aparições”. É, portanto, a partir das filmagens de Micah que vamos acompanhar os percalços vividos pelo casal. Toda essa introdução à história é apresentada pelo diretor Oren Peli de forma bastante simples, porém engenhosa, através das conversas entre Katie e Micah.

Como nos filmes inicialmente citados, o senso de realidade e os despojamento dos atores rapidamente captura a atenção da audiência. A crítica xiita tem reclamado bastante da performance dos protagonistas; entretanto, apesar do claro amadorismo que as atuações exalam, o desempenho do casal é bem a contento e em momento algum atrapalha o clima de medo e angústia crescentes. Outro problema apontado com frequência é que as cenas de suspense e terror acabam por se tornar bastante repetitivas, o que de fato é verdade, porém não enxergo um problema maior aí. Apesar de semelhantes, cada momento apreensivo subsequente sobe um nível a mais em relação ao anterior na escla de thriller.

É preciso reconhecer o esforço da equipe do longa em realizar os efeitos práticos do filme com relação às ações do fenômeno considerando o orçamento limitadíssimo da produção.
Por quase uma hora de filme, se arrasta uma discussão sobre chamar ou não alguém que entenda do assunto e, mesmo depois que Micah passa a acreditar na existência do fenômeno, ele diz que é completamente capaz de lidar com aquilo.

Já Katie Featherston, ao encarnar sua personagem homônima, se torna um dos pontos positivos nesta produção. Carismática, bonita (sim, isso ajuda), ela encarna bem o estereótipo da vítima em um filme de terror. Sem querer o risco de dar grandes spoilers, basta dizer que sua reação ao descobrir a verdadeira natureza da ameaça que a cerca, além de plenamente crível, levam a sua personagem a um ponto extremamente interessante, com a atriz conseguindo conduzir muito bem sua Katie em um momento crucial do filme.

Infelizmente, tal sequência vem tarde demais para tentar redimir quase 80 minutos da mais pura chatice. Oren Peli ganharia a nota 10 se “Atividade Paranormal” fosse um trabalho de conclusão de curso em uma faculdade de cinema. No entanto, no momento em que o filme é lançado comercialmente em salas de cinema, o nível é outro. A única lição que esta película deixa é que, em caso de fenômenos paranormais, não tente resolver sozinho. Para quem você vai ligar? Bom, tem um tal de Dr. Peter Venkman que dizem ser muito bom nisso…

Não tem muito mais o que dizer. Atividade Paranormal mete bastante medo, faz a gente suar frio de vez em quando, mas é só isso. serve apenas como um passatempo simples, e bem macabro


FILME: 05
MEDO: 08