sábado, 20 de fevereiro de 2010



A personagem Druuna deu o ar de sua graça nas páginas da revista “Heavy Metal” protagonizando aventuras de ficção científica com uma dose generosa de erotismo. Mas não o erotismo sugerido nas histórias de Barbarella ou de sua prima Blanche Eppifany. Era putaria explícita mesmo, mas com uma arte primorosa do italiano Serpielli, que se transformou em um virtuose das Funetti.


HISTÓRIA? PRA QUE ISSO? Apesar de todo o apelo visual do personagem e a qualidade do desenho, existe uma trama que justifique toda a sacanagem que aparece. Acontece, que o namorado dela, Shastar fica doente e para suavizar a sua dor e com a esperança de ser capaz de curá-lo, Druuna faz o possível para obter o medicamento.
Ela não poupa esforços e isso inclui transar com quase todos os mutantes deformados, mulheres, robôs, homens.

Além de Druuna e dos vários monstros mutantes, os personagens fixos que mais aparecem são o próprio Shastar e Lewis, uma “cabeça em formol” que graças a seus poderes telepáticos se manifesta na mente (e nos sonhos) de Druuna na forma de um viril rapagão com quem ela (também) vive cenas calientes.
em 1985, durante uma convenção de quadrinhos na Espanha, Serpierirevela (o autor) diz aos amigos que está cansado de fazer um gênero de quadrinhos que exigia tanta pesquisa e que estria lançando em breve um grande sucesso, com o qual ganharia muito dinheiro. Dito e feito: em dezembro daquele mesmo ano saia na revista L’Eternauta a personagem Druuna, com a minissérie Morbus Gravis.

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