quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

hancock


Hancok
A produção tem algumas peculiaridades. Primeiro: apesar de tratar de um super herói, não é uma adaptação dos quadrinhos. Obviamente seu roteiro original bebe na fonte dos comics, mas brinca com alguns clichês, utiliza-se de outros e, acima de tudo, não carrega a responsabilidade de ser fiel a nada. Não espere grandes explicações, só o mínimo possível (o que torna o filme mais acessível ao público não versado em tramas super heroísticas). Mas as ações fazem sentido e o comportamento dos personagens condiz com o que aprendemos sobre eles (e isso já mostra mais do que muito filme blockbuster por aí, independente do gênero).
Hancock tem super poderes, voa bem rápido, é forte e, aparentemente, indestrutível. O único de sua espécie. Mas não é um herói. É um sujeito que vive bebendo solitariamente por aí e, eventualmente, tenta ajudar a deter criminosos. Só que acaba causando tanto estrago na cidade (numa perseguição, detona prédios, placas de trânsito e viaturas da polícia pelo caminho) que é mal visto pela população em geral.
Sua situação muda quando acaba salvando a vida de um relações públicas bem intencionado. Por gratidão e pela sua vontade de mudar o mundo, toma Hancock como seu projeto pessoal de remodelagem de imagem e comportamento. A premissa dá bastante pano pra manga e o filme traz algumas reviravoltas bacanas. O roteiro é simples, mas funcional. Will Smith está muito bem nesse tipo de papel que lhe cai com uma luva: o aventureiro engraçadinho, meio malandro.

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