sábado, 27 de junho de 2009

Max Payne – O Filme

se por um lado tem ação suficiente para prender a atenção, por outro é tão repleto de clichês que só o bocejo parece ser a solução. Apesar do diretor John Moore (da recente versão de “A Profecia” e da aventura de guerra “Atrás das Linhas Inimigas”) ter afirmado que tentou ser o mais fiel possível à origem para não desapontar quem já curtia o personagem, muitos apontam justamente como ponto fraco do filme a falta de ligação entre ele e o jogo. Mas, se muito se perdeu no processo de transposição para a tela grande, a história em si continua a mesma: Max Payne (que sonoramente nos remete à ‘max pain’, ou seja, ‘máxima dor’) é um policial que teve sua esposa e filha assassinadas. Desde então se tornou um recluso em busca dos culpados. Quando descobre que por trás da tragédia pode estar uma grande companhia farmacêutica que estaria testando uma nova droga em busca de um ‘super-soldado’ contra os terroristas, se une a uma misteriosa garota também em busca de vingança e juntos partem atrás de algo que, descobrem posteriormente, pode ser uma conspiração muito maior do que poderiam imaginar.
Com um orçamento de US$ 35 milhões, mesmo com as críticas que apontaram principalmente a fraca direção e o roteiro confuso, “Max Payne” conseguiu se pagar nas bilheterias de todo o mundo, tendo arrecadado mais de US$ 70 milhões. Muito disso se deve ao fato de contar com Mark Wahlberg como protagonista.

Max Payne” é uma diversão despreocupada, e até pode agradar alguns menos interessados. Mas certamente está aquém de suas possibilidades. E se não consegue se comunicar com seu público primordial, toda e qualquer outra ligação fica comprometida. E por fim temos mais um filme comum que desperdiça a chance de se destacar dentre tantos outros.

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