quarta-feira, 24 de junho de 2009

THE SPIRIT – O FILME

O Anti “Sin City”


E novamente aos filmes de super-heróis. Novamente mergulhando no cada vez mais explorado universo das adaptações de HQs, que ainda não tão conhecidos pelo grande público do país, mas que tem rendido uma boa parcela de filmes produzidos nos últimos anos.
“Sin City” e “300″ abriram as portas para a saudável exploração de fundos falsos e para os extensos trabalhos de pós-produção, que acabam por selar o visual dos desenhos. E seguindo esta linha, o herói da vez, é o Spirit.
Denny Colt é um detetive assassinado que ganhou uma espécie de sobrevida e por isso continua servindo Central City, para protegê-la do Octopus, uma espécie de gângster que domina o crime organizado e pretende fazer a amada cidade do personagem-título sumir do mapa.
E no caminho, o fraco do detetive: As mulheres, de ambos os lados da lei, que poderão traí-lo ou ajudá-lo a qualquer momento.



“Você perdeu esta chave?”
Em todo filme de super-heróis, um fator deve ser crucial para o sucesso da história: Credibilidade do Herói com a plateia. E a grande falha deste filme é ter um personagem principal fraco, que ainda que passe a maior parte do tempo em cena, não consegue passar essa credibilidade para seu público, escondido atrás de uma máscara e de uma fraquíssima interpretação.
O segundo fator para o sucesso da história: Um vilão ameaçador. Nem mesmo a força de Samuel L. Jackson consegue fazer de Octopus, um vilão crível.
Ok, entendemos o tom pastelão de um antagonista que aos 15 minutos de filme diz que “Privadas são sempre engraçadas”. Mas acredito que este é o tipo de frase para um coadjuvante engraçado e não de um personagem que deve fazer o espectador temer pela sua segurança.
As cenas de ação (fracas) se perdem em tanto fundo falso (proposital) e acaba por intensificar a má atuação dos envolvidos.
Tudo aqui é de fato exageiro. Negativo exageiro. “Sin City” dá um banho em termos de história e interpretação (mesmo que as interpretações do filme de Robert Rodriguez não sejam lá tão boas).
A cara da HQ está lá, o que serve por ressaltar o bom e impressionante trabalho técnico de pós-produção. E só.
fontes:impulsohq

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