quebra o gelo entre gerações
Franquia de animação continua com fôlego e fica ainda melhor no formato digitalA era do gelo 3 é um cabo-de-guerra entre passado e futuro. De um lado, a bem-sucedida franquia do brasileiro Carlos Saldanha traz de volta os nossos conhecidos amiguinhos préhistóricos: os mamutes Manny e Ellie, o tigre dente-de-sabre Diego e o preguiça Sid, além da doninha Buck, uma espécie de Indiana Jones da selva, só que mais lelé. Ao mesmo tempo, a série faz sua estreia no formato 3D, tecnologia com eterna promessa de rebaixar a paleozoico o cinema feito até agora. Neste puxa pra lá, nessa briga entre o ontem e o amanhã, quem ganha mesmo é o presente. Sim, o terceiro episódio da saga se passa há milhares de anos – e ainda revive os dinossauros, extintos há outros milhões deles e que agora vivem num paraíso perdido à la Jurassic Park. E, sim, também, o futurista 3D dá a impressão de que, a qualquer hora, o esquilo Scrat vai dar um duplo twist carpado e arremessar no colo do espectador, atrás da noz fujona que, agora, disputa com uma pretendente. Mas os valores que arrebatam plateias desde o nascimento do cinema continuam atuais: os laços afetivos de um grupo disfuncional. Sem dúvida, uma bela forma de quebrar o gelo da crise na indústria cinematográfica.
Os longa-metragens de animação buscam divertir a um só tempo crianças e pais. Em geral, esse tipo de filme ou cai para o lado adulto, como Shrek, ou acaba optando pelo lado infantil, como Monstros vs. alienígenas. O equilíbrio entre os dois públicos é o achado do brasileiro Carlos Saldanha, diretor de A era do gelo 3, que estreia nesta semana em formatos 2-D e 3-D.
Saldanha diz que faz animações mais para se divertir que contemplar qualquer tipo de audiência. Mesmo assim, ele já ganhou a fidelidade de adultos e crianças – a começar pelas suas, Manuela, de 11 anos, Sofia, de 8, e Júlia, de 1 ano (sem contar o menino ainda na barriga de sua mulher), que assistiram na segunda-feira da semana passada a uma pré-estreia da animação. “Elas adoraram. E aprovaram os novos personagens”, diz ele, de Hoboken, Nova Jersey, onde mora
Saldanha diz que faz animações mais para se divertir que contemplar qualquer tipo de audiência. Mesmo assim, ele já ganhou a fidelidade de adultos e crianças – a começar pelas suas, Manuela, de 11 anos, Sofia, de 8, e Júlia, de 1 ano (sem contar o menino ainda na barriga de sua mulher), que assistiram na segunda-feira da semana passada a uma pré-estreia da animação. “Elas adoraram. E aprovaram os novos personagens”, diz ele, de Hoboken, Nova Jersey, onde mora
Grande parte da aventura é ambientada no mundo dos dinossauros. Ali, os personagens vão conhecer a doninha Buck, cuja missão é usar da malandragem para vencer os temíveis répteis.
Desta vez, o esquilo Scrat, a vinheta da série, divide sua atenção entre a inalcançável noz e Scratita, uma fêmea charmosa e mais inteligente. As confusões glaciais têm qualidade para envolver toda a família.
Nenhum comentário:
Postar um comentário