sábado, 4 de julho de 2009

Justiceiro: Zona de Guerra


O Justiceiro já teve outros dois filmes, um com Dolph Lundgren em 1989 que é uma bosta e que de Justiceiro da Marvel num tem nada, a não ser o fato de se chamar Justiceiro e ter a família assassinada. Fora isso, nem a caveira no peito tem, se limitando a ter uma referência com o Frank Castle apenas por uma caveira numa faca (!) e mais nada. Já a outra versão é mais recente, é uma com Thomas Jane ali de 2004 e que esse pelo menos teve mais a ver, inclusive com o visual, mas mudaram um pouco a história. Besteira, só os fãs mais ardorosos ficaram enfezados, que é o lance com a família de Castle é assassinada. Invés de ser num parque, é durante um churrasco em família, com outras tantas. Esse é menos ruim.


Mas como deveria ser um filme do Justiceiro, um cara amargurado que viu a família ser morta num fogo cruzado entre mafiosos? Eu não sei o que os críticos esperavam de um filme como esse, mas não dá pra sair algo pra Oscar daí. A maior referência agora para um filme baseado em quadrinhos é Batman- O Cavaleiro das Trevas, que conseguiu deixar um filme que tem um personagem de quadrinhos num patamar alcançado por poucos filmes do gênero. Mas então como avaliar Justiceiro: Zona de Guerra? É como eu falei: tem de desligar o cérebro e curtir a ação. Não espere assistir um Batman- Cavaleiro das Trevas ou X-Men 2, que são produções muito boas, com temas fortes, roteiros bem escritos e direção bem traçada. Esse novo Justiceiro é aquele que vemos numa cruzada suicida dentro da criminalidade de Nova Iorque. É um Justiceiro mais parecido com os quadrinhos. Por tanto, essa nova versão é sim bem mais fiel às suas origens, principalmente a fase escrita por Garth Ennis.


Podemos ver cabeças estourando, gente explodindo no ar, violência gratuita o tempo todo. E é esse o calcanhar de Aquiles do filme. Não tem enredo. Tem um fiapo de história vem fácil de ser resumida aqui. Frank Castle continua sua jornada para acabar com o tráfico da cidade, pegando pesado, entrando nas casas dos mafiosos e provocando o caos.
se você desligar o cérebro, dá pra assistir na boa. Com muita pipoca e no comecinho da noite junto a outros amigos que gostam de quadrinhos pra ficar conversando durante uma ou outra cena. Se você não assistir dessa maneira, pode desistir de assistir que será perca de tempo.

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