terça-feira, 5 de abril de 2011

“Pague para entrar, Reze para sair”.

“Pague para entrar, Reze para sair”. Um clássico do terror do cineasta Tobe Hooper, "Funhouse", que aqui no Brasil ganhou o título de “Pague para entrar, Reze para sair”. A vocação para cult pode ser vista logo nos primeiros minutos, com referências aos clássicos como Halloween e Psicose. É bastante óbvio que o filme foi feito para agradar aos fãs do gênero. Acho que naquela época não tinham aquelas pesquisas de público alvo, penetração de mercado, testes de audiência, redução de faixa etária para abarcar mais público... e toda essa bobagem que simplesmente acabou o cinema de terror de hoje.... Dois rapazes e duas moças resolvem aprontar no parque de diversões e pulam para fora do vagão para namorarem escondidos no trem fantasma. O parque fecha as portas tarde da noite e eles ficam presos lá, tudo bem, basta pular a cerca e voltar para casa certo? nan na ni na não, o parque tem um segurança dedicado que vai fazer da vida dos adolescentes um inferno e, ah sim, ele é bem deformado, com duas cabeças coladas juntas dividindo uma única boca cheia de dentes afiados. Tobe Hooper é o tipo de cineasta que trabalha de uma forma muito pessoal e sempre se preocupa com a atmosfera de seus filmes. No Funhouse o diretor queria um visual que lembrasse parques de diversão dos anos 40 e 50 com estilo "carnival", aqueles com muitos bonecos fantasiados. A produção do filme encontrou em Akron, Ohio um parque assim e toda sua estrutura foi desmontada e remontada para as filmagens em Miami, Flórida. A maioria das cenas externas foram feitas sem iluminação especial o que garantiu o visual marcante do filme, tudo muito colorido, mas também cheio de sombras.

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