sexta-feira, 22 de abril de 2011

A Órfã

A trama narra a história de Esther, uma pequena órfã russa que é adotada por uma família traumatizada pela perda de uma filha ainda na barriga da mãe.No começo do filme Esther parece ser uma garotinha normal, embora um tanto excêntrica, com dificuldades para se adaptar a seu novo ambiente, mas com o passar do tempo, pequenos (às vezes não tão pequenos!) acontecimentos vão mostrando que há algo no mínimo estranho no comportamento de Esther.
A atuação de Isabelle Fuhrman, que faz a nada boa Esther, é realmente impressionante. A jovem atriz, de apenas 12 anos, aprendeu a falar com sotaque russo e vai, de anjo a demônio, com uma facilidade que faz Jack Nicholson se morder de inveja. Ainda assim, ela não é a única a entregar uma boa performance, boas cenas também ficam por conta de Max, a filha surda e muda do casal. Sim, mesmo sem nenhuma fala, ela consegue atuar melhor do que todo o elenco adulto.
Gostei bastante do roteiro do filme, muito bem feito, bem amarrado, e com uma “surpresa” daquelas!a “surpresa” me agradou bastante, e deu uma explicação mais ou menos lógica para a maldade de Esther.Seria muito fácil fazer Esther ser um demônio ou algo assim, ao descartar uma explicação `sobrenatural` o roteirista fez um golaço!Outra coisa que me agradou bastante em `A Órfã` foi o ritmo do filme, a história é contada de uma forma detalhada, sem pressa.Não vou falar mais sobre o enredo do filme aqui sob o risco de `estragar` o filme para quem for assisti-lo, basta dizer que, na minha opinião, `A Órfã` é um dos melhores filmes de suspense dos últimos anos!

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